Sydney Opera House

Sydney Opera House

11 hours to go!



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- toalha de picnic: check!
- chapéu e óculos de sol: check!
- protector solar: check!
- revistas e sudokus: check!
- baralho de cartas: check!
- comida com fartura: check!
- garrafas de água: check!
- garrafa de "sumo": check!
- lugarzinho junto à Opera House: check!

Tudo a postos para o melhor fogo de artificio do mundo! :)

o "nosso" spot

Note to self



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Da próxima vez que tiveres uma tosse persistente e fores à farmácia comprar um xarope, não te deixes enganar pela embalagem que diz "berry flavour". É que o xarope para a tosse é amargo comó raio e não há cá aroma a frutos silvestres que disfarce o sabor horrível daquilo. Pelo contrário.

Centro comercial fantasma



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Depois de um aborrecido dia nublado, resolvemos ir ao cinema. Viemos cedo porque a terça é o dia mais barato e pensávamos que podia esgotar..
Falta quase uma hora para o filme e o centro comercial está às moscas, fechou tudo às 6h. É que nem sequer há um café aberto. Como é que se faz horas para o cinema na austrália?

Ninguém diria que estamos em plena época de saldos :)

Sobre o Natal na Austrália



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- Estes doces estão por todo o lado e pelos vistos as crianças adoram-nos. Não sei porquê, já que aquilo não é mais que um rebuçado de mentol...

Candy canes

- Há quem decore o carro de acordo com a época, assim:

Carro Rena. Hahahahha!

Pode parecer um bocado bizarro mas é verídico, temos visto uns quantos na rua...

- Nas festas de Natal é costume haver Christmas crackers. É suposto duas pessoas puxarem, uma de cada lado até aquilo fazer "crack" ao "rebentar". Quem ficar com a parte maior na mão, ganha o brinde que vem lá dentro, que pode ser um chapéu de festa, um pequeno brinquedo ou um papel com uma piada.

Christmas Cracker

- Durante o mês de Dezembro há concertos de músicas de Natal (Christmas Carols) e o pessoal vibra com aquilo. É vê-los de barrete vermelho na cabeça e vela na mão a cantar músicas de Natal. Não imagino este concerto em Portugal, com uma plateia a cantar o "A todos um bom Natal" com o mesmo entusiasmo, mas aqui parece que faz todo o sentido...

Carols in the Domain

- As iluminações de Natal são praticamente inexistentes, mas para compensar fazem espectáculos de projecções e música em edificios emblemáticos da cidade.

Projecções em Town Hall

- Aqui em vez do bacalhau o prato principal do Natal é fiambre. Sobre isto só tenho a dizer que fiambre é muito bom numa sandes sim, mas não tanto como prato de carne... E depois do jantar da consoada, do almoço do dia 25 e outra vez ao jantar nesse dia, tão cedo não me apanham a comer fiambre!

Christmas joke*



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- Do you know what's Father Christmas' wife name?
- Mary Christmas!


* Disse-me o velhote amoroso que vendia pudins de Natal perto do café e que conseguiu fazer-me sorrir, num momento em que eu me esforçava para conter umas lágrimas que queriam sair...

Já ganhou!



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Em Sydney quase não se vê iluminação de Natal nas ruas. Só mesmo no centro da cidade, num ou outro edifício emblemático ou zona mais turística.
Para compensar, há quem ilumine a casa a rigor, como nos filmes americanos.

O nosso vizinho da frente...

Se houvesse um prémio para a melhor decoração de Natal da rua, este nosso vizinho ganhava de certeza. Umas luzinhas discretas não chegavam, teve que ser este carnaval todo. Nem quero imaginar a conta da luz deste mês...

E por falar em decorações de Natal, hoje apanhei o xmas bus para casa.
Pelos visto há um concurso anual, em que os motoristas podem decorar os seus autocarros e depois é escolhido o "Christmas bus" do ano. O júri é composto por pacientes de um hospital pediátrico e o vencedor recebe um prémio em dinheiro que reverte a favor de uma instituição à sua escolha. 
How cool is that?

Eu já tinha visto um destes autocarros na cidade e hoje apanhei um 373 "vestido" a rigor. Ele era bonecos de renas no tablier, ele era fitinhas enroladas nos varões, ele era bolinhas de natal penduradas no tecto, e até luzinhas... Juro que até tinha uma árvore de natal lá dentro!
Opá, que pena não ter tirado umas fotos...


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Na 2ª feira passada tive a festa de Natal do trabalho.
E porque é que eu ainda não tinha falado nisto? - perguntam vocês.
Porque foi a festa de Natal mais aborrecida e sem graça de todos os tempos.

O café onde trabalho fica no átrio de um edifício cheio de escritórios e a administração do prédio resolveu oferecer um convívio de Natal a todos os "inquilinos", das 16h às 18h com uma mega paella feita pelo espanhol da manutenção (que ao fim de semana é cozinheiro).

Eu pensei que o átrio ia estar cheio com os clientes habituais do café e que ia ser uma animação, mas afinal não. Não havia música, não havia chapéus de pai natal, não havia nada para entreter a malta, não havia doces e só apareceram meia dúzia de gatos pingados.
Resultado, comi o meu pratinho de paella, que por acaso até estava uma maravilha, e vim-me embora. E foi isto a "festa" de Natal. Boring!

Claro está que como a equipa do café é muito pequena, também não vai haver nenhum jantar de Natal. Foi aquilo e pronto, está arrumado.
Que tristeza... Estou prestes a entrar em depressão natalícia...

Is this what you call summer?



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Tem sido assim nos últimos dias e parece que está para durar.
Ando eu há tanto tempo a mentalizar-me para um Natal no Verão e agora é isto? Mau...

Chegou o Verão!



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O Verão australiano começa a 1 de Dezembro. Wooohooo! Finalmente!
O dia foi fresco e ventoso, com temperaturas a variar entre os 16º e os 20º. Oi??
Assim como é que eu hei de estrear o bikini que a mana me mandou pelos anos há quase um mês? Estou desgraçada com este tempo...

Mas Dezembro não é só Verão (isto ainda me soa um bocado estranho), Dezembro também é o mês do Natal! E por isso hoje foi dia de montar a árvore.
Quer dizer, mais ou menos... Agora que moramos num T0 não temos muito espaço para essas coisas... Mas foi hoje inaugurada a iluminação da gigantesca árvore de Natal do edifício onde trabalho. Se calhar até me deixam pôr os meus presentes lá debaixo... :)

Let the Christmas shopping begin!



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Ia comprar outra coisa qualquer, mas pelo caminho bati os olhos neste pacote e tive que o trazer.
Fiquei logo a imaginar como iam ficar fofinhos os meus primeiros cupcakes com frosting colorido na mesa das sobremesas no Natal.

E depois caí em mim. Já só falta um mês!!!
Portanto agora toca a comprar as prendas enquanto é tempo! Já tenho o que fazer no fim de semana.

Ela no cabeleireiro



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No dia dos meus anos fui ao cabeleireiro, coisa que não fazia desde Fevereiro, ainda em Portugal.
Eu nunca gostei de cortar o cabelo. Tenho um "trauma" que veio da minha infância, quando a avó levava os netos ao cabeleireiro e vínhamos todos com o mesmo corte curtinho à rapaz.
Desde que tive idade para decidir sobre o meu cabelo que o tenho tido comprido. Cortar passou a ser um drama. Marcava decidida a cortar um bom bocado, mas depois na hora acobardava-me e pedia só 2 dedos. Se por acaso tivesse que mudar de cabeleireira era uma tragédia. Mas já tinha aquela habitual e a coisa até corria bem.

Alguns meses depois de ter cá chegado percebi que tinha que cortar o cabelo antes que virasse uma Rapunzel. Mas não sabia onde ir, tinha medo do desconhecido e parecia-me tudo tão caro, que a solução foi comprar uma tesoura e cortá-lo ao estilo "faça-você-mesmo". O método resultou, não ficou horrível, e usei-o algumas vezes. Assim como assim, o trabalho obriga-me a andar sempre de rabo de cavalo, por isso o corte amador não se notava muito.
Mas é verdade que já estava a precisar das mãos de um profissional e era o dia dos meus anos, por isso decidi-me e arrisquei.

Ir ao cabeleireiro aqui custa caro. Parece um luxo. É que aqui paga-se o corte, mas lavar o cabelo ou secar é extra e o conjunto não fica propriamente barato.
Ao meu lado uma senhora lavou o cabelo, cortou e saiu do salão com a cabeça a pingar. Do outro lado, a cabeleireira cortou o cabelo de uma rapariga a seco em 5 minutos. Vi uma data de gente a ser literalmente despachada, enquanto eu continuava na cadeira feita dondoca. Pelos vistos só eu é que quis o pacote completo. É que não estava a ver como é que me cortavam o cabelo como deve ser sem ele molhado e também não me apetecia sair do salão com ar de quem acabou de sair do duche.
O resultado em si não foi fantástico, mas também não foi mau de todo. Foi um corte normal e pela primeira vez em anos o cabelo não chega abaixo dos ombros. Parece que estou a fazer progressos :)

Fiz anos na Austrália



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Diz que desde o dia 5 que conto com mais um ano de idade.
Eu sei que já venho um bocado tarde para falar disso, mas o que é que querem, tenho andado muito busy...

Fazer anos em Novembro costuma implicar sempre alguma chuva. Aqui estava calor. Ainda não me habituei à troca de estações e às vezes não sei a quantas ando.
No sábado houve jantar tuga em Petersham, com frango assado, chouriço, sangria e fado. Houve um pic-nic surpresa junto à praia no dia seguinte, preparado pela "família australiana", houve um mimo especial dos amigos de Portugal, houve presentes da mana e postais personalizados da família. Adorei tudo!
E agora há dias, quando já não estava à espera de nada, chegou-me uma encomenda que me deixou de boca aberta. Topem-me só o que a tia Bé me mandou em correio expresso directamente do Algarve:


Não sei como é que eles cá chegaram, com as apertadas restrições australianas à entrada de produtos alimentares. A viagem foi longa mas eles conseguiram chegar inteiros, provavelmente graças à embalagem xpto onde vinham cuidadosamente acondicionados.
Sabiam a Algarve :) E até ver ainda não me deram nenhuma dor de barriga..

Meet our new home



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É aqui nesta casa que moramos agora, perto da praia de Coogee.
A casa está dividida em pequenos apartamentos, todos alugados por malta jovem. Nas traseiras temos uma lavandaria comum, que consiste numa máquina de lavar velhota, daquelas com a porta por cima, que nos cobra $3 por lavagem, só com água fria. Secamos a roupa no estendal "comunitário" do backyard . Aos sábados de manhã o pessoal põe os cestos em fila, o que às vezes implica acordar cedo para conseguir tratar da roupa antes que os estendais estejam todos ocupados.

O nosso T0 é humilde mas confortável. Basicamente é uma cozinha, um wc e um quarto/sala.

A cozinha

O "quarto"

A "sala"

Em dias de calor, quando saímos cedo do trabalho, podemos chegar a casa, mudar de roupa e ir até à praia, como fizemos na semana passada. São 5 ou 10 minutos a pé :)

Até agora o único motivo de queixa são os vizinhos do lado, um casal que passa a vida a discutir e que de vez em quando fazem umas festarolas a meio da semana. Mas como não é assim tão frequente, ainda não nos chateámos. Tentamos seguir a máxima australiana do no worries...

Coogee é uma zona muito gira para morar. A praia tem um "calçadão" e uma zona de relva de ponta a ponta, com mesas e barbecues públicos. Na rua principal há uma série de restaurantezinhos baratos e bares da moda, e as noites de fim de semana são sempre animadas.
A nossa rua é numa zona residencial, mais calma, por isso estamos fora da confusão. Ainda assim, podemos ir passear junto à praia ao fim de semana, comer um brunch num domingo de preguiça ou ir beber um copo ao pub, sem nunca ter que pegar no carro. Adoramos!
Só o que não é lá muito giro é o facto de esta zona ser cheia de subidas e descidas, o que faz com que eu chegue ao autocarro com a língua de fora logo pela manhã, depois de subir a ladeira para chegar à paragem. Mas isso agora não interessa nada...

Agora queremos é que o calor se instale de vez para podermos aproveitar a proximidade da praia e as noites quentes de verão. Afinal, o contrato de arrendamento é só por 6 meses e nunca se sabe onde iremos parar a seguir...

Aventuras na cozinha



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Há uns dias atrás, apareceu um cliente lá no café a perguntar se não tinhamos portuguese tarts. Eu fiquei com a pulga atrás da orelha e nesse dia vim para casa decidida a fazer uma fornada de pastéis de nata para matar as saudades. Por azar a receita que tinha e que dava uns mesmos parecidos com os da pastelaria ficou em Portugal, por isso tive que usar uma da net. Resultado, eles até sabiam bem, mas de pastéis de nata não tinham nada...

Adiante, guardei as claras e ontem achei que era boa ideia experimentar uns suspiros, esse doce diabólico que em muitas tentativas, comigo nunca tinha resultado. Mas desta vez consegui, mesmo com a minha rústica batedeira à manivela (que entretanto se partiu no meio do processo). 
Consegui fazer uns suspiros secos e estaladiços por fora e fofinhos por dentro, como os que a minha mãe fazia.

Mom would be so proud...

O problema é que depois ele disse que não gostava de suspiros e agora tenho 3 caixas daquilo para comer sozinha e já estou a ficar enjoada. Sugestões?

Diálogo de rapazes de 13/14 anos no autocarro



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Rapaz 1: Como é que dás o nó na tua gravata? Usas o método windsor?
Rapaz 2: Não, half-windsor.
Rapaz 1: Ah, eu prefiro o windsor, o nó fica mais grosso.
Rapaz 3: Mas esse só dá em gravatas compridas não é?

Ah pois é, miúdos imberbes a falar de gravatas como se fossem homens. É que aqui usam-se fardas na escola e os rapazes aprendem a fazer o nó da gravata logo desde pequenos.


Ficam tão giros com as fardas da escola. Detesto vir no autocarro depois das 16h porque vem sempre cheio de miúdos, mas acho piada ver as fardas diferentes e os penteados das meninas, sempre com uma fitinha da mesma cor no cabelo.

Um pouco de emoção num dia banal



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Era um dia normal no café com a agitação habitual da hora de almoço. 
De repente ouve-se uma sirene e começa a descer do tecto uma tela corta-fogo a separar o edifício onde trabalho do outro ao lado (têm um átrio comum onde está o café). Pouco depois houve-se pelos altifalantes: 
"Evacuation in process. Please proceed to the nearest exit.".
Começam a sair pessoas aos magotes dos elevadores e a dirigirem-se para a rua. 
Sem gritos, sem confusão nem palhaçada, apenas pessoas a sair ordeiramente do prédio. 
Os clientes que estavam sentados também saíram e nós fomos atrás.

Nem 5 minutos depois chegam os bombeiros. Mas uns bombeiros, se faz favor, nada a ver com o típico bombeiro voluntário português. Aqueles pareciam saídos de um filme. Todos altos, loiros e espadaúdos. Assim tipo este


Mas mais vestidos, vá.

Claro que foi falso alarme e minutos depois vieram dizer que não havia perigo e que podíamos voltar a entrar.

Nunca na vida tinha visto nem sequer uma simulação de algo deste género acontecer de forma tão calma e ordenada. É que ninguém questionou se aquilo era a sério ou não, toda a gente largou o que estava a fazer e saiu. O meu patrão diz que aqui podemos ser multados se não sairmos ao sinal de evacuação. Em Portugal aposto que a maioria ignorava o alarme...

É o fungágá



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Já sabia que a Austrália é um país rico em bicharada de toda a espécie, mas acho que ainda não tinha tido nenhum encontro imediato com os “locais”. Até ontem.

Estava eu no meu quinto sono quando acordo com uma sensação de formigueiro na mão. Alguns segundos depois percebi que aquilo afinal pareciam mais umas patinhas a andar na minha pele. Sacudi a mão vigorosamente, ouvi qualquer coisa a cair para o chão e levantei-me da cama em pânico a gritar “Aranha! Está aqui uma aranha!”.
Acendi a luz e fui à procura da criatura, já com a lata de spray na mão, enquanto ele continuava a dormir como se não fosse nada. Mas como o bicho era resistente, lá teve que se levantar para lhe dar a chinelada final.

Não era uma aranha. Não sei que bicho era aquele, uma coisa assim meio barata, meio aranha, meio gafanhoto. Grande, feio e nojento. Blhéck! Não ganhei para o susto. 
E claro que passei o resto da noite cheia de comichões...


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Aqui a Primavera começou a 1 de Setembro. Foi um dia de chuva.

Entretanto, até agora, temos levado com vento, chuva, alguns dias de sol mas ainda fresquinhos, e muitos aborrecidos dias nublados. E eis que de repente, bang! 30 graus e um sol abrasador. Finalmente pusemos os pés na praia!

Ao mesmo tempo, as lojas e supermercados enchem-se de decorações de Natal, o que me faz um bocado confusão. Ainda me estou a habituar à ideia do Natal no Verão...


Mas para acabar com o entusiasmo, diz que 3ª feira temos chuva outra vez. Bolas!

O que é que não me acontece?



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Eu sempre fui um íman de problemas ridículos. Não sei porquê, mas é frequente ver-me envolvida em situações inacreditáveis, em que sem culpa nenhuma acabo por ter que me chatear.
Aqui na Austrália acho que ainda não me tinha acontecido nada até agora. 8 meses, já estava na hora, não é?

Quando mudámos de casa disseram-nos que tínhamos que pôr as contas em nosso nome, à excepção da água (que aqui é sempre incluída nas rendas). E assim fiz.
Duas semanas depois, recebo uma conta astronómica do gás. Ligo para a companhia, que devia haver algum engano, que aquele valor era impossível, mas dizem-me que não, que o valor é consistente com os últimos registos.
Damos umas voltas à casa e encontramos um único contador de gás. Parece que estamos a pagar por todos os inquilinos da casa. Porreiro, está explicado!
Ligo para a imobiliária a quem pago a renda e pergunto porque raio me mandaram pôr o gás em meu nome se só há um contador. Dizem que não, que é impossível, que cada apartamento tem um contador individual. Mando vir o agente cá a casa mostrar-me os tais contadores "fantasma". Ele vem, olha para o único contador existente, mostramos-lhe os canos a entrar em cada apartamento todos ligados ao mesmo, e ele vai-se embora com o rabinho entre as pernas, a dizer que ia investigar a situação.
No dia seguinte liga-me a dizer que o senhorio vai pôr o gás em nome dele a partir de agora, mas que nós temos que pagar as facturas anteriores.
Hein?? Como é que é? Então por causa da incompetência da imobiliária, que me deu instruções erradas, vou ter que pagar um mês de gás dos meus vizinhos todos? E nem um pedido de desculpas nem nada?
Contei até 1000, respirei fundo e enviei um email muito cordial a dizer que lhes ia enviar a factura final para o senhorio me pagar, até porque está escrito no contrato (e na lei) que ele é responsável pelo pagamento de tudo o que não tenha contador separado, e que agradecia a colaboração da imobiliária na resolução deste assunto. A resposta que tive foi que não é verdade que o contador seja da casa toda (oi?) e que o senhorio já está a ser razoável ao assumir as contas daqui para a frente (diz que não sabem bem porquê). Hello???

O que é que acham? Vou-me a eles?


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Antes de vir para cá pesquisei muito sobre a vida na Austrália.
Achava o máximo o facto de aqui se começar a trabalhar cedo de manhã e estar despachado às 16h. Pensava que isso sim era qualidade de vida, sair do trabalho e ter tempo para ir às compras, levar os filhos ao parque, beber um copo numa esplanada, um espectáculo!
Agora que estou aqui, parece que já não tenho a mesma opinião...

Senão vejamos, o meu dia começa às 5.45h da manhã, quando toca o despertador. Tomo o pequeno almoço, visto-me e saio de casa às 6.15h. Apanho o autocarro para a cidade às 6.25h. Às 7.00h já estou no café onde trabalho.
Passa-se mais um dia. Raramente saio às 15h como era suposto, costuma ser sempre perto das 16h.
Se não tiver que ir a lado nenhum antes de ir para casa, consigo chegar às 17h. Tomo banho, 17.30h. Passo uma hora na net ou a ver televisão. Às 18.30h faço o jantar. Comemos às 19.00-19.30h. Vê-se mais um bocadinho de televisão ou fala-se no skype para Portugal. Num instante são 21h e eu estou a cair para o lado com sono, coisa que em Portugal não acontecia antes da meia noite (e tal).

Hmmm? Onde é que está o tal tempo livre que dava para fazer tanta coisa? Não sei o que é que se passa neste lado do mundo mas nós aqui não podemos passar sem pelo menos 8 horas de sono. Por isso tivemos que ajustar os nossos horários de maneira a conseguirmos deitar-nos suficientemente cedo. Como as crianças.
Qualidade de vida hein...


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Ser emigrante não é fácil. Ser emigrante a mais de 16000 km de casa é ainda mais difícil.

As saudades ainda se contornam com o skype, os emails e telefonemas ocasionais, mas há situações em que nos sentimos tão pequeninos e impotentes, que nos questionamos se seremos egoístas por ter vindo assim para tão longe.

É difícil saber que há alguém doente do outro lado e não poder estar lá. É assustador pensar que de um momento para o outro tudo muda e que estamos tão distantes dos nossos familiares e amigos.

Nestes momentos percebemos que a nossa casa será sempre lá, onde eles estão. ♥

Post de gaja (II)



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Lembram-se deste post ?

Estava num daqueles dias do mês e com um humor de cão depois de um dia de trabalho bem longo, quando fui ao supermercado buscar "provisões".
Andei meia hora para trás e para a frente no corredor dos produtos femininos porque não tinham a marca que eu tinha comprado na última vez e que até era razoável.
Já estava a ficar irritada quando os meus olhos captaram a palavra "design" numa das embalagens. Peguei nela e percebi que os pensos tinham desenhos, ou, passo a citar, "a range of fun and colourful designs to suit your mood". Sold! Foi mesmo esses que trouxe.
E não é que o raio dos pensos são bons, cumprem a função e até são giros?


Por isso agora o mau humor típico daqueles dias é (um bocadinho) dissipado pela excitação de saber que desenho me vai calhar a seguir. Sou tão pirosa...

Decorando o ninho



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A semana foi longa e passadas 2 semanas sem o ver, as saudades já começavam a apertar. Mas finalmente ele voltou para casa. Uma casa diferente, pequenina e (ainda) desarrumada.

Já que no sábado o tempo não convidava a passeios na praia, rumámos ao ikea, em busca de ideias para deixar o novo cantinho com mais ar de casa.
Claro que passámos lá o dia, que isto de fazer compras no ikea leva sempre uma eternidade. Passeámos pelos corredores atentos aos pormenores, experimentámos sofás, tirámos ideias para aproveitar o espaço, e chegámos ao fim com dois carrinhos cheios de “mobília”, decoração e entusiasmo. Fazer caber tudo no bolinhas para voltarmos para casa é que foi engraçado. Mas coube. Só tivémos que vir encostadinhos ao vidro da frente do carro...

Passámos o fim de semana armados em renovators, entre compras, montagens, pequenos arranjos e projectos de decoração. E pensar que há um ano e meio estávamos nas mesmas andanças a decorar o apartamento em Portugal... O que vale é que até gostamos destas coisas e não é chatice nenhuma passar por esse processo outra vez. Vamos ter com que nos entreter por uns tempos :)


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Nada como estar sem internet para nos sentirmos completamente desligados do mundo. Sem email, sem skype, sem espreitar o facebook para saber as novidades dai', sem actualizar o blog, e logo agora que tenho tantas coisas para contar!

Muda'mos de casa no domingo passado, para um T0 em Coogee. E' pequenino mas limpo e arranjadinho. E e' mesmo perto da praia. Especta'culo!
Mas entretanto ele foi para Port Maquarie em trabalho e nao vem a casa este fim de semana. Porreiro... Era suposto irmos comprar um sofazinho, mas sem ele tera' que ficar para a semana.
Eu por ca' vou organizando a casa enquanto tento nao morrer de te'dio, sozinha enfiada no meu quartinho sem internet. Va' la' que a tia J. nos ofereceu uma televizaozita que tinha esquecida na garagem. Sempre me entretenho a ver o X Factor :)

Espero ligar-me ao mundo em breve, para por umas fotos do novo lar. See u soon!


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Não sei se me irrita mais quando algum cliente no café me trata por mate (como em g'day mate) ou quando usam um darling ou sweetie para me chamar.
É que mate soa-me assim a "meu" e eu sou uma miúda, não um gajo. E ser chamada de darling por um chinês de meia idade também não me cai lá muito bem...

É isso e os que dizem "ta" em vez de thank you. Demorei imenso tempo para perceber que palavra era aquela, até que tive que pedir ao patrão para me explicar. Diz que é slang (calão). Para mim é só estúpido.

To S. and S.



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Tenho muita pena de não poder estar aí para vos apoiar neste momento tão difícil. Mas estamos cá a pensar em vocês.
Be strong girls ****

Pick me! Pick me!



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Alugar uma casa em Sydney está-se a revelar uma missão impossível.
Aqui as coisas funcionam de forma diferente. Não há cá anúncios no supermercado nem cartazes nas varandas. As casas estão quase todas em agências e quem quiser ir ver tem que ir à inspecção na hora marcada. Normalmente são 10 ou 15 minutos, quase sempre ao sábado de manhã.
Então entram todos os interessados para dentro do apartamento, fazem-se algumas perguntas, pega-se num formulário de aplicação e "ala que se faz tarde", vai-se a correr para a próxima.

O ritual repetiu-se nos 3 últimos sábados. Ver uma casa, fugir para a próxima no outro lado da cidade (bendito GPS!), não chegar a tempo e perder a inspecção, seguir para as próximas, paletes de gente a fazer concorrência, vir para casa com um monte de papelada, preencher e digitalizar documentos, enviar aplicações e esperar pela 2ª feira. Mas ainda não fomos escolhidos. Sim, porque aqui analisam-nos ao pormenor, querem saber se somos de boas famílias e quanto dinheiro temos no banco, porque há muitos interessados e só um pode ser o feliz contemplado.

Este sábado a ideia era dividirmos a coisa e cada um ficar com uma zona, para tentar cobrir o máximo de inspecções possível. Mas afinal ele teve que ir trabalhar e fiquei eu sozinha com a tarefa. Tive que seleccionar e só consegui ir a 3.

Lá fui eu de autocarro com o meu caderninho com os mapas rabiscados onde apontei a localização das casas e as paragens onde tinha que sair. Tudo muito rústico, que aqui ainda não mora nenhum smart-phone, mas lá me orientei.
Às 10:15h estava à porta da primeira casa. Era pequena, sem varanda, nem mobília, nem frigorífico, nem máquina de lavar. Mas já vi piores, trouxe a aplicação.
Às 10:30h estava pronta para a próxima. Ainda mais pequena que a anterior, num 6º andar sem elevador e a temperatura lá dentro fez-me lembrar o amanhecer na ilha de Tavira quando ia acampar no Verão. Já vi piores, trouxe a aplicação à mesma.
A próxima casa era melhorzinha, tinha varanda, uma boa cozinha, mas o living space era limitado, com espaço para uma cama e pouco mais. Talvez não caiba lá uma mesa para comermos. Mas já vi piores, trouxe a aplicação.

É que já estamos por tudo. Já nos mentalizámos que vamos ter que desembolsar uns $$$ em mobília (olha que chatice termos que ir ao ikea...), é preciso é que dê para dormir. E para comer, vá, também dava jeito. Mas chiça que isto é mesmo complicado! O que será preciso fazer para se ser escolhido?

Festa de Sant'Ana



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A somar ao facto de não o ir visitar muitas vezes ao Alentejo, o sogro tinha ainda um desgosto enorme de eu não conhecer as festas da terra... Tendo em conta que a "terra" são 2 ruas alcatroadas, 2 cafés, 1 igreja, 1 escola desactivada e montes alentejanos a perder de vista, as festas da terrinha são o acontecimento do ano, o evento por que todos esperam... é onde se reencontram as famílias, os emigrantes regressam, os filhos e os netos que moram nas grandes cidades vêm passar uns dias, e a terra enche-se de gente...


Por escassos 4 dias ouvem-se bebés a chorar, vêem-se crianças a correr e a andar de bicicleta, os primos reencontram-se, as gentes da terra desdobram-se em tarefas, entre colher os legumes da horta para servir à refeição ou ajudar na decoração da festa.
Ora eu cheguei ao Arneiro na Sexta-feira pelas 23h. Ainda tive direito a jantar forçado, uma vez que tinha já comido no comboio, mas a sogra levava a mal se eu não provasse o cabrito que tinha feito com tanto amor e carinho... Segui depois para o café com o sogro, sempre a ser cumprimentada por quem se cruzava connosco pela rua, curiosos que estavam de saber quem era esta cara nova forasteira... e vai de dar (e receber) beijinhos a todos e mais alguns, com a célebre frase do costume "olhe que somos primos, menina". Vá-se lá saber porquê, mas por família ou por afinidade quase todos são primos nossos...
Do café seguimos então para a tão afamada Festa de Sant'Ana! Situado mesmo em frente da igreja, o recinto conta com um palco, dois bares, uma barraquinha de rifas e uma pista de dança. Quanto à música, só podia ser música popular, com direito ainda a demonstrações de ranchos folclóricos e de danças de salão da terra vizinha. Já as rifas, eram uma pechincha: 20 rifas por 1€, que nos deram direito a trazer para casa pratos, pires, chávenas, biblôs do pior que há e 2 vasos muito jeitosos (que foram a única coisa que se aproveitou...).


Como o dia ia longo (tinha trabalhado todo o dia e a viagem de 2.30h de comboio também cansa uma pessoa!) resolvi vir para casa por volta das 3h da manhã. E podia ter dormido descansada a partir daí, não fosse um pequenino pormenor... a casa do sogro é em frente ao recinto da festa, pelo que enquanto dava voltas na cama sem conseguir adormecer só pensava que parecia que tinha uma banda pimba a tocar no meu quintal!!!
Bem, deu para me divertir no fim de semana e com certeza voltarei mais vezes! Estas festas tradicionais estão-me no sangue ! :))


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Dramas laborais



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Hoje tou cá com uma neura que me apeteceu desabafar a escrever...
Sou uma boa pessoa e como tal vejo sempre primeiro o lado bom de cada um, antes de ser surpreendida por um lado escuro que eu dispensava conhecer...
No mundo do trabalho então, as surpresas são de bradar aos céus... que mundo "cão", francamente... mas porque é que não nos ajudamos uns aos outros, já que trabalhamos todos para o mesmo? É que sinceramente, às vezes parece que estamos no meio de uma batalha campal a combater para ver quem chega primeiro ao topo (com direito a bónus se pudermos espezinhar um ou outro coleguinha pelo caminho)...
Já deu para perceber que ando farta de aparências não já? Fartinha até à raiz dos cabelos de apanhar desilusões com pessoas com quem convivemos 8 (para não dizer muitas mais...) horas por dia!
É por estas e por outras que ultimamente me tenho dado melhor com os colegas homens, esses sim pelo menos são mais fáceis de lidar, sem dramas e sem stresses. Muita gaja junta nunca pode dar bom resultado!
Nota: o cunhado quando ler este post vai dizer "poxa... até no blog da mana já só falas em trabalho!" Acertei?

Dias difíceis



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Por muito que este seja um país maravilhoso, com uma beleza natural única, cheio de oportunidades e coisas para descobrir, só isso não chega para nos sentirmos em casa.
Vão haver sempre alturas em que queremos largar tudo, desistir e voltar. Há momentos difíceis em dávamos tudo para poder chorar no ombro da mãe, para ir a casa do pai ou dos avós, para buscar conforto junto dos nossos amigos de sempre. Mas depois levantamo-nos do chão, limpamos as lágrimas e olhamos em frente.

As últimas semanas foram cheias desses momentos. Tragédias, lágrimas e despedidas forçadas. Agora é hora de ultrapassar e começar de novo
Por motivos de força maior, vamos ter que mudar de casa. Estamos a descobrir o "maravilhoso" mundo do arrendamento de Sydney. Vamos lá ver que novo lar nos estará destinado...
Novidades em breve.

Odeio estes domingos de inverno



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imagem: we ♥ it

Antes, quando andava aborrecida ou triste, ou o fim de semana estava chuvoso, pegava numa receita e enfiava-me na cozinha a fazer bolos. Concentrava-me a ler, a medir os ingredientes, a inventar se fosse preciso, e não pensava tanto nos problemas. E depois, claro, tinha sempre o conforto de um doce acabado de fazer, além da recompensa de rapar a tigela, como fazia com a minha mãe em miúda.

Aqui não. Aqui não tenho os meus apetrechos, não tenho as formas de todos os tamanhos e feitios, não tenho a batedeira novinha em folha que ficou abandonada lá em casa, e principalmente, não tenho o espaço que precisava; a minha cozinha onde ficava só eu e os meus pensamentos, onde sujava tudo à minha volta, onde punha a música aos berros se me apetecesse. Aqui tenho uma cozinha que não é minha, onde não há espaço para a bagunça que faço quando cozinho, onde não há música, nem silêncio, e onde não encontro a calma que procuro.

À falta de melhor, saí de casa com os phones nos ouvidos e voltei com uma caixa de 12 donuts que vou enfardar durante a tarde no sofá, enquanto procuro alguma coisa de jeito na televisão (missão impossível, que aqui a tv ao fim de semana consegue ser pior que a portuguesa...).

New job! (again...)



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Comecei esta semana num novo trabalho. Num outro café na cidade.
É um café pequeno, dentro de um edifício cheio de políticos e grandes empresas e gente "importante". Pode ser que deixem boas gorjetas! Ou então não...
O chefe é porreiro e o ordenado é razoável. Apesar de o café não ter nem metade do movimento do outro onde estava antes, aqui trabalha-se muito mais. No outro lado éramos 5 atrás do balcão, aqui somos só 2. Mas estou contente por não passar os dias enfiada em casa e voltar a ganhar algum dinheiro :)

(vamos ignorar o facto de ter que me levantar às 5.30 da manhã, está bem?)

Estes australianos são loucos!



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Ora o cenário desta semana em Sydney é este:


Muita chuva e vento forte. Diz que é o mês de Julho mais chuvoso dos últimos 12 anos e que a precipitação dos últimos 2 dias é a equivalente ao que costuma chover no mês todo.

Ia eu de manhã no autocarro para a cidade, a chover a potes, a ver as pessoas na rua, uns com capas de plástico até aos pés, outros de galochas, esqueletos de guarda-chuvas abandonados por todo o lado, quando vejo uma alminha a correr de calções e blusa de alças no meio do temporal. E não, não ia a fugir da chuva, estava mesmo muito naturalmente a fazer o seu jogging matinal. O que é que interessa que esteja a cair a maior carga de água dos últimos anos? Há que manter a forma!
Eu já sabia que os aussies gostam muito de fazer desporto, antes das 6 da manhã já há pessoal na rua a correr, mas com um temporal destes ainda não tinha visto!

Who's the bride to be?



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Este fim de semana houve uma exposição de produtos e serviços para casamentos em Darling Harbour, uma espécie de Exponoivos cá do sítio.
A S. (também designer e com um projecto de organização de eventos em mente) ligou-me a perguntar se queria ir com ela em busca de ideias e de inspiração e eu, a precisar de um programa diferente para desanuviar, aceitei logo. Então no domingo lá fomos as duas ao "Spring Spectacular Bridal Expo".

À chegada, antes de entrar, uma das funcionárias pergunta-nos se já tínhamos feito o registo. Olhamos uma para a outra sem perceber nada, até ela apontar para o balcão de registo das noivas e perguntar qual das duas é que ia casar. Explicámos que não íamos casar, que íamos só ver a exposição e a rapariga fez um ar de desilusão e encaminhou-nos para a entrada do recinto. Só aí é que nos apercebemos que devíamos ser as únicas que nem eram noivas nem iam a acompanhar uma, naquele sítio.

Lá dentro, de todo o lado apareciam pessoas de flyer na mão a publicitar os seus serviços e todos faziam o raio da pergunta: "Who's the bride to be?" ou "When is the big day?". Depois de termos dito umas quantas vezes que ninguém ia casar e de sermos olhadas com ar de "estas devem ser daquelas solteironas que nem namorado têm e já vêm escolher o vestido de noiva", começámos na brincadeira a dizer que era eu, outras vezes era a S. Só tínhamos que improvisar quando as perguntas continuavam "Qual é a data?", "Já tem vestido?", mas lá nos safámos.

Havia um pouco de tudo, locais para a cerimónia, agência de viagens para a lua de mel, convites, bolos, vestidos, carros, animação, fotógrafos, flores, lembranças...e no final um desfile.
Ai o desfile...aí sim foi um pagode a comentar os vestidos, cada um mais piroso que o outro. Na plateia eram quase só mulheres e os poucos homens que acompanhavam a respectiva noiva estavam com umas trombas que só se desfizeram durante o desfile de lingerie.
Pelo meio havia demonstrações de animação para festas e tivemos direito à actuação de um Elvis com as suas dançarinas de Las Vegas (muito ridículo, só vendo), e um Michael Jackson. Quem é que contrata esta gente para uma festa de casamento? O desfile encerrou em grande com a colecção de vestidos de noiva "Disney Fairytales" de um estilista qualquer americano, inspirados nas princesas da Disney. Estão a ver o género não é? Que pena que não se podia tirar fotografias...

Saímos de lá cada uma com um saco cheio de folhetos e cartões, amostras e rebuçados. Apesar de o objectivo principal ter ficado aquém das expectativas (tudo muito brilhante e exagerado para o nosso gosto), foi muito divertido.

Obrigada amiga, foi um dia bem passado! :)

Mais uma voltinha



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Voltando à busca de trabalho e às belas das entrevistas.
A última foi para outro café. Vi o anúncio, liguei e no dia a seguir estava na entrevista. O patrão sempre a olhar para o lado e a dizer que estava muito busy, despachou-me a correr e mandou-me ir no dia seguinte fazer um trial.
Antes da hora combinada já lá estava eu, pronta para causar boa impressão. O chefe mandou-me para o balcão dos cafés à entrada do sítio, virado para a rua.
Estava um frio de rachar e a colega coreana (muito querida) vestia um casaco à esquimó. Depois das indicações básicas, de saber os preços e a localização das coisas, orientei-me e passei umas horas a trabalhar com ela.

A seguir vou ter com o patrão e seguiu-se este diálogo:
Patrão: Ah e tal, eu hoje estive muito ocupado não tive tempo de te ver a trabalhar. Podes vir para a semana outra vez?
Eu: Então, mas... venho para trial outra vez?
Patrão: Pois, eu estou a testar todos os candidatos assim. Aparece cá na 3ª. Se quiseres tentar ficar com o trabalho aparece, senão tens sempre o mac donalds ou a pizza hut. Hahaha!
Eu: ...?! (sorriso amarelo)

Não sabia se havia de rir ou de chorar, ou de lhe dar um estalo.
Alguém me explica então o que é que eu fui lá fazer naquele dia??? E até tenho cá para mim que no mac donalds pagam mais do que a miséria que ele me falou. Imagino quantas outras pessoas terão lá ido perder o seu tempo como eu...
Sinceramente a vontade de voltar lá é zero, mas então o que é que eu hei-de fazer?

Vá lá, só queria um trabalhinho decente. Será que não se arranja nada?

5 meses de Austrália



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* Aviso: Este post contém declarações deprimentes e é desaconselhado a pessoas sensíveis.


- Está um frio do caraças e eu não me canso de rogar pragas a quem me disse "não tragas grandes casacos que o inverno na Austrália não é muito frio"
- Estou outra vez sem trabalho
- Ele trabalha de sol a sol e eu mal lhe ponho a vista em cima
- Já só resta uma pessoa do grupo de amigos da escola
- (Essa pessoa vai-se embora no fim do mês)
- Descobri que a saúde sai cara aos estrangeiros
- Nunca comi tanto fast food  como nos últimos meses
- Tenho saudades de casa...

P.S. Sou uma insensível



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Ontem à noite passou o "P.S. I Love You" na televisão.
Já perdi a conta das vezes que vi este filme e em todas elas chorei baba e ranho, ou pelo menos fiquei com os olhos embaciados (se estivesse com alguém e não quisesse dar parte fraca).
Ontem voltei a ver o filme mas, pela primeira vez, na Austrália. Sabem quantas lágrimas me escorreram pela cara? Zero.
E não, não foi porque já sabia o que ia acontecer que o filme ficou menos emocionante. Foi mesmo por causa da porcaria dos intervalos que me cortaram completamente as emoções.
É que eu queixava-me dos intervalos de 20 minutos a meio dos filmes aí em Portugal, mas aqui é muito pior. Os intervalos duram 1 minuto mas acontecem a cada 10 minutos de filme (ou série, ou programa, whatever...). Para a próxima hei de contá-los... A sério que não há coisa mais irritante! É que assim quebra completamente o ritmo!
E assim consegui ver o filme mais triste de sempre e não ficar nem com uma lagrimazinha pequenina no canto do olho. Pfff...!

Novidades agri-doces



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Pois que esta semana não fui trabalhar.
Quando comecei a trabalhar no café o chefe disse-me que seria por cerca de 2 meses, para substituir uma colega que ia de férias ao país dela, por isso já sabia que era temporário. Mas a tal colega voltou esta semana e deixou de haver lugar para mim. Afinal os 2 meses foram só 4 semanas...
O chefe disse que volta a chamar-me em breve para cobrir as férias de outra colega, mas eu não posso ficar à espera. Por isso voltei ao job hunting.

Entretanto, já que agora nem sequer tenho as aulas de inglês para me distrair, tive que arranjar uma maneira de me ocupar. Vai daí, pus mãos à obra com umas ideias que estava a matutar e abri uma loja no Etsy. Crio convites e decorações para festas em pdf, para o comprador imprimir em casa. É uma coisa "faça você mesmo", portanto. Diz que é um conceito muito popular aqui na Austrália e nos EUA.
Não espero viver disto, mas se der para ganhar uns trocos já fico muito feliz.




Vá, vão lá ver e clicar que eu agradeço -> www.mypartydesign.etsy.com

Ah, e como isto dos "negócios" online implica muita divulgação, tive que criar outro blog específico para a coisa. Portanto agora também escrevo aqui (em inglês) www.mypartydesignblog.blogspot.com
Haja tempo para isto tudo!

Domingo solarengo em Bondi Beach



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Estamos em pleno inverno mas o frio das últimas semanas deu tréguas e fomos presenteados com um domingo quentinho. E com a praia aqui tão perto, nada como um passeio em Bondi Beach para fazer a fotossíntese.

O que não sabíamos é que íamos encontrar um Winter Festival, com um ringue de patinagem no gelo em pleno areal! Estivemos entretidos a ver os amadores a escorregar no gelo meio derretido e ainda vimos uma actuação de profissionais.




Depois do passeio e antes da longa subida da rua de regresso a casa, quisemos comprar uns gelados para fechar a tarde em grande. E eu, invejosa, tive que ir à procura do magnum mint que a minha irmã tinha mostrado aqui há uns dias.
Cá está ele!

Happy Birthday sis!



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imagem: we ♥ it

Eu e a minha irmã temos 2 anos e meio de diferença.
Quando éramos miúdas a mãe vestia-nos de igual e às vezes preguntavam-lhe se éramos gémeas.
Em crianças éramos o cão e o gato, agora somos as melhores amigas.
A minha irmã cumpre à risca o papel de big sister, sempre a querer proteger-me e a dar-me nas orelhas quando faço asneira.
A minha irmã é a companhia perfeita para uma tarde de compras :)
A minha irmã é teimosa e às vezes consegue ser chata, mas é a melhor do mundo e não a trocava por nenhuma outra.

Parabéns mana! Miss you *

No more English School



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16 semanas depois, acabou-se o curso de inglês. Com o pedido do partner visa encaminhado, tenho garantida a minha permanência na Austrália até sair a decisão e já não preciso de estudar.

O tempo passou a correr. As primeiras 8 semanas na turma do General English foram óptimas, conheci pessoas maravilhosas, pratiquei muito o inglês e sei que evoluí muito no speaking, muito à conta dos passeios e saídas com os colegas de nacionalidades variadas.
Depois tive 2 semanas de férias e quando voltei mudei para a turma do IELTS. Apesar de me ter identificado muito com alguns destes colegas, por ser uma turma mais madura, os convívios acabaram e comecei a ter que estudar a sério. Com o passar do tempo, os amigos do General English começaram a ir embora, não se criaram os mesmos laços com os novos colegas, aumentou a pressão para arranjar um trabalho mais regular e as saudades de casa começaram a apertar.

Os últimos dias de escola foram de mixed feelings, ora aliviada por não ter que estudar mais (porque agora a acordar às 6 da manhã já me custava estar concentrada nas aulas), ora triste porque se a minha "vida social" já era fraquinha, agora vai ser quase inexistente.
Vou ter que arranjar uma maneira de estar em contacto com outras pessoas além do trabalho.
Aceitam-se sugestões...

O melhor e o pior de trabalhar num café no centro de Sydney



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O pior
- o dia começa cedo, o que implica sair da cama às 5.45 ou às 6.15h
- de manhã cedo está muito frio e vêem-se pessoas a dormir na rua :(
- deixei de ter mãos de "dondoca" com as unhas pintadas e passei a ter umas mãos secas e cheias de cortes
- descobri o que se passa do outro lado do balcão e nalgumas situações acho que preferia continuar na ignorância..

O melhor
- passo todas as manhãs por uma rua onde se vê a Harbour Bridge ao fundo sob os primeiros raios de sol
- bebo um café ou um chocolate quentinho todos os dias quando chego ao trabalho
- há tanto movimento que estou sempre ocupada e o tempo passa num instante
- todas as 6ªs são "dia de S. Receber"

Guess what?



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Olha... olha... o q voltou este Verão para nos adoçar a boca deste lado do mundo :))






Sydney no seu melhor



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Ontem combinei ir com a S. a umas lojas na cidade e tínhamos combinado encontrar-nos em frente ao Queen Victoria Building. Mas houve um problema com o autocarro dela e por isso estava atrasada.
Para fazer tempo, entrei no QVB e deparei-me com um espectáculo maravilhoso: um violinista a tocar suspenso no tecto e duas acrobatas suspensas em arcos que dançavam ao som da música.
Isto assim ali no meio do centro comercial, um espectáculo muito bom e de borla, para quem quisesse ver. Claro que me juntei às centenas de pessoas que lá estavam de boca aberta a olhar para cima e fiquei a assistir.
Pena não ter a máquina fotográfica comigo nesse dia.. Vejam o vídeo :)

Aplicação para o visto



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Depois de preencher páginas e páginas de formulários, de reunir documentos, de nos apercebermos que faltavam coisas que tinham ficado em Portugal e de termos pedido a quem lá estava para enviar para cá, depois de traduzir tudo, de pedir a 3 testemunhas para preencherem mais formulários, de certificar cópias de documentos importantes e de organizar a papelada toda, finalmente estávamos prontos para fazer a aplicação para o meu próximo visto, de de facto partner.

Já só faltava o temido pagamento. Na 6ª feira saí do trabalho e fui a correr ao banco mais próximo para levantar um cheque, já que a fortuna que tinha que pagar à imigração ultrapassava em muito o limite diário do meu cartão.

Entretanto lembrei-me que tinha que ficar com uma cópia daquilo tudo, just in case, mas não fazia ideia onde podia tirar fotocópias ali perto. Voltei para trás e perguntei à menina do banco se sabia de algum sítio, ao que ela me responde "I don't know, but I can google it for you". E lá me mostrou no googlemaps onde ficava o centro de cópias mais próximo. Perfeito!

Segui cheia de pressa, com o calhamaço na mão à espera de encontrar funcionários tão simpáticos e prestáveis como a última. Mas não. Para tirar cópias tinha que fazer uma marcação. Em alternativa, apontaram-me as fotocopiadoras self-service. Comprei e carreguei um cartão e fiquei uns bons minutos a olhar para a máquina que não fazia nada quando carregava nos botões. Não havia instruções em lado nenhum, nem funcionários por perto e eu não podia sair dali porque havia uma fila de pessoas à espera do meu lugar. Até que vi uma chinesa na fotocopiadora ao lado que parecia dominar a técnica e lá lhe perguntei como aquilo funcionava. Tira-agrafo, põe agrafo, vira a página e umas 200 folhas depois, acabei o serviço.
Dali segui para os correios para enviar a papelada à Imigração e voei para o curso para não chegar atrasada ao teste.

Missão cumprida! A aplicação está feita. Agora é esperar que nos chamem para as entrevistas pessoais e fingers crossed para que o processo seja rápido e sem problemas.

News from the new job



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Tem corrido bem, já estou pro na arte de fazer torradas, já conheço os vários tipos de café e com a ajuda das minhas cábulas, já sei os preços quase todos.
Gosto muito dos colegas, o ambiente é friendly e como estamos sempre muito ocupados, o tempo passa a correr.

Na 5ª feira, a certa altura o barista vem ter comigo e estende-me umas notinhas. Eu fiquei a olhar para ele sem perceber nada, até ele me dizer que era das tips. Ainda agora comecei e já tenho parte nas gorjetas :)

E tal como na semana passada, na 6ª ao fim do turno o patrão faz as contas às horas da semana e paga tudo certinho. Maravilha! Os diálogos com ele continuam hilariantes. Ontem digo-lhe para não se esquecer de comprar manteiga sem sal que estava a acabar, e ele responde-me "sim, hoje sais à 1h". Humm?! A comunicação com o patrão é sempre uma experiência interessante, mas ele até é porreiro.

A única parte chata do trabalho é ter que me levantar muito cedo. Normalmente entro às 7 ou às 7.30h, mas ontem uma das colegas faltou porque ia a um casamento em Cairns e eu tive que ir logo às 6.30h. Como eu tenho que andar até à estação, apanhar o comboio para a cidade e depois andar mais um bocadinho até ao café, isso significa que tive que acordar às 5.15h. Foi um pequeno sacrifício, mas nada que não se faça.

Entretanto esta semana ele também voltou ao trabalho! Vamos esperar que continue a correr bem e agora é aproveitar a estabilidade financeira enquanto dura.

Lisboa bairro a bairro... Santos Populares 2011



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Depois de uma grande indecisão entre passar 4 dias de mini férias a torrar ao sol no Algarve ou ficar em Lisboa a festejar o Santo António, acabámos por escolher a 2ª opção. Achei q podia ter o melhor dos dois: aproveitava a praia por cá e sempre dava um pezinho de dança nos arraiais dos santos populares q tanto me apaixonam.

Pelos vistos, fui das poucas a pensar assim... é q a trupe costuma ser imensa, e quando chegamos a Lisboa o grupo é tão grande q a logística para encontrarmos mesa para jantar para todos costuma ser tarefa impossível. Este ano os amigos estavam na sua maioria fora, por isso o espírito foi "poucos mas bons" :))

Como vamos sempre para o mesmo sítio, este ano quisemos variar e na 6ª feira decidimos ir para o bairro da Bica. Tão depressa ñ volto lá... entre a música aos berros q mais parecia q estávamos numa rave e o ambiente um bocado pro pesado, ñ havia o cheiro a sardinhas assadas e nem um balãozinho a decorar as ruas do bairro...


No Sábado fomos cedo para jantar em Alfama e a ementa ñ podia ser mais tradicional: caldo verde, chouriça assada, sardinha no pão e salada, sangria, arroz doce e café. Nem vale a pena comentar a conta, q nestes dias é astronómica, e um dia ñ são dias... o arraial do largo de S. Salvador é sempre o meu preferido, e geralmente o mais animado ou ñ fosse Alfama (quase) sempre a vencedora das marchas.


No Domingo confirmei a minha teoria de q os alfacinhas estavam todos no Algarve... sai de casa tarde, cheguei a Lisboa já perto da meia noite e ainda consegui um lugar na primeira fila para assistir às marchas e ver desfilar os noivos de Sto António.


Depois do desfile, foi subir e descer as ruas da Alfama, Castelo e Sé, percorrendo ruelas estreitas, pátios com bailaricos, concertos improvisados nos locais mais improváveis...


Um pezinho de dança para aqui... uma sardinha no pão para ali... e da noite fez-se dia sem darmos por nada...


O Santo António já se acabou mas S. João e S. Pedro ainda estão a chegar... até ao final do mês de Junho ainda vou comer muita sardinha assada e ainda vou dançar muito "mas quem será o pai da criança" pelos bairros de Lisboa. Alguém se junta a mim?

Nota: Alfama este ano ficou em 2º lugar...


New job



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Depois de ser casual, de fazer limpezas, e de passar por umas quantas entrevistas e trials, lá apareceu um trabalho mais estável (até ver). Comecei a semana passada noutro café na cidade, num trabalho de 2ª a 6ª.
Basicamente só tenho que fazer torradas e sandes e apontar os pedidos de café. Os pequenos almoços são sempre muito agitados e é preciso concentração para não baralhar os pedidos. É que além dos 5 tipos de pão disponíveis, também há uma variedade de opções para a 'cobertura' das torradas e as combinações são ilimitadas. Do favorito manteiga com vegemite (uma coisa horrorosa que eles põem nas torradas), à manteiga de amendoim, mel ou doce, há um pouco de tudo. O pedido mais estranho foi um "manteiga+manteiga de amendoim+doce de morango+mel", tudo na mesma torrada.  
So far so good, só me falta decorar os preços de tudo.
O patrão é asiático e tem uma pronúncia quase impossível de entender e o facto de ser "sopinha de massa" também não ajuda nada. É um bocado totó, mas parece boa pessoa. Pelo menos cumpre a palavra e paga um ordenado razoável e a horas.
Os outros 3 colegas são australianos, todos simpáticos. Pode ser que comece a apanhar a pronúncia :)

Brisbane! (Parte II)



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Na recepção do hotel havia um expositor cheio de folhetos de parques, passeios e atracções e eu mal olhei captei logo um com uma foto de um koala. A cerca de 12km de Brisbane há um parque chamado Lone Pine, conhecido como o santuário dos koalas. E pronto, já tínhamos programa para o 2º dia.
Acordámos cedo, enfardámos o pequeno almoço no hotel (que by the way era muito bom, com bacon&eggs, torradas, croissants, cereais, frutas e até panquecas, mas não tinham queijo e fiambre...) e seguimos.
Uma meia hora de autocarro depois, chegávamos ao parque e eu dava pulinhos de alegria. Finalmente ia ver os animais da Austrália!

Por onde começamos?

Os koalas são realmente fofinhos como imaginava. Estavam separados em pequenos grupos (machos, fêmeas, velhotes,...) nos habitats espalhados pelo parque, E nós andávamos de mapa e máquina fotográfica na mão, a tirar fotos e a apontar enquanto exclamávamos "olha este tão giro!", "olha aquele a dormir!", "olha o outro a comer eucalipto!". Divertimo-nos à grande!

Vida dura de koala...

Um dos poucos acordados

Mas este parque não tinha só koalas. Também havia woombats, tasmanian devils, dingos, pássaros, animais da quinta (?!) e cangurus! Os koalas são muito fofos sim, mas não podíamos tocar, a menos que pagássemos para tirar uma foto com um ao colo. Já na reserva dos cangurus, podíamos aproximar-nos, dar-lhes comida e fazer festas à vontade. Ambos concordamos que essa foi a parte que gostámos mais. Let's look at a trailer...


Olha...é o skippy!

Havia de todos os tamanhos, todos simpáticos e engraçados.

Agora sim, acredito que estou na Asutrália!
 
No dia seguinte, o último, houve tempo para mais passeios a pé junto ao rio e para explorarmos South Bank, a zona na margem oposta à cidade. Aqui além dos parques e jardins, também há a Streets Beach, uma praia artificial no meio da cidade. Basicamente é uma piscina com zonas de areia à volta e uma série de fontes e brincadeiras com água que fazem as delícias dos miúdos. Só vimos uma pequena parte que não estava vedada, pois esta é a altura de esvaziar a água, limpar e mudar a areia para o próximo Verão, além de que este ano os trabalhos de limpeza são maiores por causa das últimas cheias.

Merivale Bridge

Kurilpa Bridge (esta para peões)

Streets Beach - a praia artificial

Antes da hora de ir para o aeroporto, ainda tivemos tempo de ir a um parque muito popular no centro de Brisbane. Tínhamos planeado ir lá mas achávamos que não íamos ter tempo e que não fazia mal, afinal era só mais um parque. Errado! O Roma Street Parklands foi o parque mais bonito que vimos e era uma pena termos perdido esse passeio. Não havia melhor forma de terminar este fim de semana :)

Roma Street Parklands
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