Sydney Opera House

Sydney Opera House

Natal 2010



0 comentários
Como tem sido habitual nos últimos anos, o nosso Natal é repartido pelas famílias. Jantamos dia 24 no Algarve com a família dele, e dia 25 corremos para almoçar em Lisboa, em casa da minha avó.
Este ano não foi excepção. Foram momentos bem passados, com os sabores que tão bem conhecemos, surpresas, gargalhadas, histórias e memórias partilhadas.

Deixámos a casa da avó Z. cheios de sacos de prendas e comida, de lágrimas nos olhos com a promessa de voltar para um almoço de despedida familiar. Foi um vislumbre da saga das despedidas que nos espera em Janeiro...

Diga "Aaaaahhh"



1 comentários
Para a aprovação do visto, sabia que era obrigatório fazer um raio-x e outros exames de saúde. Só não estava à espera da "módica" quantia que me foi apresentada.
Em Portugal existem apenas 2 clínicas credenciadas pela embaixada australiana para estes exames, uma em Lisboa e outra no Porto. Sem grande hipótese de escolha, fui à de Lisboa e não tive outro remédio senão pagar e calar.

No formulário que o médico tem que preencher e enviar estavam coisas como visão, audição, sistema respiratório, cardiovascular e gastro-intestinal. Pensei que pelo valor da consulta ao menos ia fazer um check-up muito completo. Mas afinal não. A consulta consistiu no médico a debitar uma lista interminável de doenças enquanto eu respondia "não, não, não, não, não, não...". Seguiu-se a pesagem, numa balança antiga daquelas com os pesos de um lado para o outro e medir a tensão com um aparelho manual. Eu só pensava que até o centro de saúde da minha zona tem aparelhos mais avançados do que aquele consultório...

Depois de uma auscultação básica, do martelinho no joelho e do "Aaaahhh" com a espátula na língua, fiz um exame auditivo avançadíssimo: responder de que lado ouvia os estalinhos que o médico fazia com os dedos aos meus ouvidos. Finalizou com um "Agora tape o olho direito e leia a última linha do cartaz." e pronto, estava despachada.

Seguem-se cerca de 15 longos dias de espera pelo email de aprovação da embaixada...

O Plano



0 comentários
Ele nasceu na Austrália por isso ir pra lá não ia ser um problema. Já eu, ia precisar de um visto.
Como vivíamos juntos há mais de 2 anos, o lógico seria pedir um visto de companheira em união de facto, mas quando soubemos que o tempo médio de aprovação deste visto era de 10 meses, achámos que se tivéssemos que pôr a vida em stand by durante tanto tempo acabávamos por desistir da ideia.

Então passámos ao plano B. Porque não um visto de estudante? É mais fácil e rápido de obter e apesar de ter que estar a estudar durante o período do visto, posso trabalhar 20 horas por semana. Perfeito!
Escolhemos um curso de inglês para mim e, se correr tudo bem e decidirmos ficar por lá, temos esses meses para aplicar e esperar aprovação de um visto mais permanente.

Como tudo começou



0 comentários
Início de Agosto, em vésperas dos tão esperados 15 dias de férias, não estávamos tão animados como era suposto. Ambos chegávamos a casa ao fim do dia a reclamar da vida, estávamos desmotivados e já não víamos futuro nos nossos empregos.
Durante o jantar víamos o telejornal e as constantes notícias da crise, do agravamento dos impostos e do desemprego não nos davam perspectivas animadoras.

A ideia partiu dele, em conversa numa noite de verão: "E se fossemos uns tempos para a Austrália?" Ao início fui eu quem teve mais dúvidas mas acabei por perceber que era uma oportunidade única e que não tínhamos assim tanto a perder. Era agora ou nunca!

Seguiram-se semanas de pesquisa e no final de Outubro começava a tratar do visto de estudante.
newer post