Sydney Opera House

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Cairns e Great Barrier Reef - Parte III



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Ao 3º dia das "férias" acordámos às 6 da manhã para tomar o pequeno almoço antes de irmos apanhar o barco que nos levava à Great Barrier Reef. O check-in era às 7.15h, que aqui os dias começam bem cedo.

Munidos de toalhas de praia, protector solar e chapéus, chegámos à marina entusiasmados e ansiosos pelo passeio. Íamos finalmente ver os corais mais famosos do mundo!
A fila para o check-in aumentava a cada minuto, pelos visto não éramos os únicos ansiosos por embarcar. Tudo malta jovem e boa onda, curiosamente nem um único japonês.
As meninas do balcão receberam-nos com sorrisos e, depois de confirmar a reserva, encaminharam-nos para o barco, onde o "capitão" Rob, um jovem de longas rastas loiras nos aguardava. Lá dentro, os outros membros do staff apresentavam-se, enquanto nos indicavam o sítio para guardarmos as coisas ou a mesa do café. Todos jovens, bem dispostos, e várias cabeças com rastas, a condizer com a música do Bob Marley que se ouvia.

Sentámo-nos na parte de cima do barco e recebemos as instruções de segurança pelo Pascoal, um francês que nos fazia rir a cada frase com as suas piadas. Cada vez que ele perguntava se tínhamos alguma dúvida, apetecia-me perguntar se havia tubarões por ali, mas depois continha-me com medo de saber a resposta...

Cruise Ocean Freedom, o "nosso" barco

Meia hora depois começaram a ser distribuídas barbatanas. Nós, maçaricos, não íamos fazer mergulho, mas estávamos prontos para a nossa primeira experiência de snorkeling. Foi-nos dada uma pequena explicação sobre o equipamento e a opção de usar um fato de lycra ridículo. O instrutor dizia que eles tinham que recomendar porque estávamos em plena época alta das alforrecas (que aqui são um bocadinho mais perigosas) mas que não era obrigatório e que em muitos anos de mergulho sem fato nunca lhe tinha acontecido nada. Eu, assim que ouvi falar em alforrecas, não quis saber se o fato era ridículo ou não e fui logo buscar um para mim.

Chegados ao local do mergulho, fomos distribuídos em pequenos grupos conduzidos por um instrutor para nos mostrar os melhores spots. Eu, que achava que respirar por um tubinho e dar aos pés era muito fácil, enganei-me. Demorei uns minutos para me habituar ao "peso" das barbatanas e a respirar pela boca... Mas depois foi mágico, flutuar naquele mar azul, ver os corais lá no fundo, estrelas do mar de cores vivas e alguns peixes de perto.

Voltámos ao barco e tínhamos à espera um passeio num outro barco mais pequeno com o fundo de vidro.

O barco com fundo de vidro

Se bem que os peixes se viam à superfície na água transparente

Corais

Eu sei que vocês queriam era ver-nos com os fatinhos de lycra, mas para bem da nossa reputação, essas fotos nunca serão reveladas... :)

Voltámos à base para um almoço buffet, enquanto navegávamos calmamente para a próxima paragem.
No segundo local, não sei porquê, fomos um grupo muito grande com o mesmo instrutor. Éramos 12 atrás dele enquanto nos tentava mostrar o "Nemo" e a excursão já não foi tão tranquila. Fartávamo-nos de levar com barbatanas e se me afastávamos um bocadinho perdíamos as indicações do instrutor. Ainda vimos uma raia, uns "pepinos do mar" e mais alguns peixes. Não vi o "Nemo" mas vi a "Dori".
Quando voltámos ao barco, outra instrutora dizia que tinham visto uma tartaruga. "Bolas, devíamos ter ido com aquele grupo..." - pensava eu. Mas só até ela acabar a frase e dizer "...e um tubarão"... Glup!
(Mãe, não entres em pânico, o nosso instrutor disse que naquela zona só existem "tubarões do recife", que supostamente são pequenos e tímidos.) Vá lá que não foi nada comigo...

No caminho de volta serviram-nos fruta e tostinhas com queijo. Foi o melhor dia das férias e que esperamos um dia poder repetir :)

(to be continued)

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