Sydney Opera House

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Casamentos na Austrália



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Este fim de semana houve casamento. Mais um dos primos australianos que deu o nó. Para nós, além da emoção e felicidade de partilhar estes momentos, é sempre interessante comparar as tradições e as variantes culturais deste tipo de eventos.

Este casal é muito especial, são ambos muito divertidos e com um estilo único, daí que eu já calculasse que este não fosse um casamento tradicional.
A noiva estava linda, muito elegante num vestido com um toque vintage. As damas de honor em vestidos compridos azul escuro com detalhes dourados, bem diferentes dos vestidos curtos em tons pastel habituais, complementavam a noiva na perfeição.

Fotos - TakenByTim
O noivo e respectivos padrinhos não lhes ficaram atrás, todos em tons de azul com detalhes bordeaux. Achei o máximo o pormenor dos relógios de bolso. Tinha tudo a ver com o tema!

Fotos - TakenByTim
A cerimónia foi numa pequena igreja em The Rocks e ambos chegaram a pé, pois tinham estado a arranjar-se numa casa lá perto. A igreja estava cheia de amigos e muita família (acho que nunca conheci uma família tão grande e tão unida como a dele). A cerimónia foi simples e muito bonita, com conselhos modernos do padre, textos lidos pela mãe do noivo e cunhada, a troca das alianças e terminou com a cerimónia da vela: os pais entregam uma vela a cada um dos noivos para que eles acendam uma vela comum, em representação da união das duas famílias.
Já casados, eles saíram radiantes e felizes, cumprimentaram cada um dos convidados à saída da igreja e tiraram umas fotos rápidas com a família. Depois...nada.

Exacto, depois da cerimónia havia um intervalo em que os noivos iam tirar fotos com as damas e padrinhos. O copo d'água era noutro local dali a 2 horas e os convidados, depois de dispensados pelo fotógrafo, ficaram todos ali sem saber bem para onde ir. Acabámos por nos separar em vários grupos, nós fomos para um bar ali perto fazer tempo. (Oi?)

Às 18 horas apanhámos um taxi e seguimos para o copo d'água, num restaurante no Jardim Botânico. Na nossa mesa, que reunia os primos tugas emigrantes, discutia-se a ementa - será que iam servir as várias entradas e pratos descritos ou seria intercalado como no outro casamento a que tínhamos ido? Serviram os pratos alternadamente por cada convidado, pois claro. A comida era em estilo gourmet, tal como no outro casamento: um prato enorme com uma coisita no meio. Estava uma delícia, mas muito diferente da quantidade de comida a que estamos habituados nos casamentos em Portugal (onde também chega a ser um exagero).

Durante o jantar houve discursos dos pais e dos padrinhos. Histórias da infância dos noivos, muitas piadas e um ou outro momento lamechas.
Cortou-se o bolo mas só para a fotografia porque na realidade ninguém o comeu. (Oi?) Abriram a pista de dança ainda antes da sobremesa, tal como no outro casamento. Um bocadinho estranho, porque depois foi ver os convidados a voltar para as mesas assim que se apercebiam que já lá tinham outro prato.
Havia uma mesa com fotos dos casamentos dos pais e avós dos noivos e o guestbook era um álbum onde cada convidado colava uma foto polaroid e deixava uma mensagem. Muito giro e tudo a ver com eles!
No final foram distribuidas as lembranças: uma caixinha com um pastel de nata. E em menos de nada eram 23h e acabava-se a festa com a despedida dos noivos. Ohh!

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